Por Natália Flores* e Raquel Ribeiro**
Um estudo que descreve a descoberta da bromélia-peluda na mata Atlântica, divulgado de maneira explicada em outubro pela Bori, virou a campeã de repercussão das disseminações de toda a história da nossa operação — que está chegando perto dos quatro anos. Soma mais de 270 reproduções imediatas na imprensa de todo o país!
A descoberta, feita por cidadão cientista e especialistas do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), publicada na revista científica “Phytotaxa”, foi noticiada por grandes veículos como o jornal O Globo, a revista Isto É e Agência Brasil, veículos especializados como O Eco e também por veículos regionais e locais como o jornal O Povo, Diário de Alagoas, Veja Rondônia, Correio de Uberlândia e Diário de Curitiba.
Essa capilaridade é importante pois garante que novas descobertas da ciência cheguem, inclusive, a locais com pouco ou nenhum acesso a veículos de comunicação profissionais, os chamados “desertos de notícias”.
A divulgação foi um trabalho em conjunto com a assessoria de imprensa do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), que enviou o estudo inédito para a curadoria da Bori.
“A divulgação da ciência por meio da imprensa é fundamental para que o conhecimento gerado no INMA chegue à população. Nesse processo, não alcançaríamos resultados tão expressivos, não teríamos tamanho alcance sem a Bori”, comenta Alba Lívia Tallon Bozi, assessora de imprensa do INMA.
“A parceria com a Bori permite que nossos estudos cheguem a jornalistas do país inteiro, gerando essa grande repercussão. Graças a esse trabalho conjunto, a bromélia-peluda ganhou o Brasil!”.
É interessante notar como alguns veículos, como a Agência Brasil e O Eco, escolheram a forma de destacar o estudo para chamar a atenção de seus leitores. A Agência Brasil, por exemplo, saiu da forma convencional de apenas dar a notícia. Ela desperta a curiosidade do leitor com um texto que começa contando a história do cidadão que sai para fazer trilha com a namorada, um certo dia, e encontra uma bromélia diferente das que ele estava acostumado a ver. Daí o resultado “bombástico” de repercussões: esse texto foi reproduzido por, pelo menos, 276 veículos.
O Eco já ousou em despertar a atenção do leitor com um título bem-humorado: “Uma Descoberta Cabeluda…” Quem teria a coragem de ler um título deste e passar sem querer saber do que se trata? 🙂
O número de reprodução deste texto ultrapassou o recorde anterior da Bori, de 250 reproduções imediatas na imprensa alcançadas por estudo divulgado em maio de 2023 sobre insegurança alimentar na população trans durante a pandemia. A quantidade de estudos antecipados pela Bori de alta repercussão mais do que dobrou em 2023: cinco estudos tiveram mais de 150 reproduções imediatas na imprensa escrita e digital. Entre eles, três estão no top 5 de repercussões da Bori (veja abaixo). Em 2022, apenas um estudo ultrapassou a marca de mais de 150 reproduções e, em 2021, apenas dois (aqui e aqui).
Top 5 estudos disseminados pela Bori com mais repercussão na imprensa
1 – 2023 Bromélia-peluda: nova espécie é descoberta com apoio de cidadão cientista (276 repercussões)
2 – 2023 Sete entre dez pessoas trans relatam insegurança alimentar na pandemia (250 repercussões)
3 – 2023 Apesar de proibido, nove em cada dez menores conseguem comprar cigarro (228 repercussões)
4 – 2021 Seis entre dez doenças infecciosas têm origem em animais, mas ação do homem facilita sua proliferação (200 repercussões)
5 – 2021 Estudo mostra que oito entre dez crianças atendidas por ambulatório ingerem alimentos açucarados e têm caries (163 repercussões)
Assessores de imprensa de instituições de pesquisa podem fazer como a Alba e enviar estudos inéditos para a curadoria da Bori, no e-mail bori@abori.com.br ou pelo formulário do site. O trabalho de divulgação em conjunto ajuda a ciência a chegar a mais lugares — e traz mais visibilidade para a pesquisa desenvolvida nas instituições brasileiras.
* Gerente de conteúdo da Bori
** Engajadora de comunidades da Bori