Publicado na Bori em 8/8/2022, 16:09 – Atualizado em 8/8/2022, 16:15

Na Bori, temos uma espécie de vitrine na qual depositamos de duas a três pesquisas científicas brasileiras por semana antes de sua publicação. São trabalhos que, por exemplo, mostram os impactos da Covid em quem tem diabetes ou que investigam os efeitos do aquecimento dos oceanos. Essas pesquisas são explicadas e postadas em área restrita da Bori para que os jornalistas cadastrados no sistema – hoje são mais de dois mil – reportem o material em seus veículos. Só que, ao fazer isso, a gente precisa definir quem terá acesso a esse material destinado exclusivamente à imprensa. Quem consideramos como jornalista na Bori? Afinal, o que é jornalismo?

Em novo artigo no Observatório da Imprensa, “Jornalismo pé na lama e outros quase jornalismos’, debatemos as dificuldades da definição de quem pode ter acesso ao nosso material exclusivo da Bori. “Antes, debater tudo isso seria bem mais fácil. Há algumas décadas, o conceito de jornalismo foi definido no país por um decreto, de março de 1979 (…) A empresa jornalística era elemento central da atividade jornalística. Só que o jornalismo, cada vez mais, começou a sair das “empresas jornalísticas” e ganhou outros espaços que a legislação lá das décadas de 60 e 70 jamais poderia ter previsto.”

O texto foi escrito a convite da Rede Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Ciência (RedeComCiência) e é resultado da disciplina ‘Jornalismo Científico’, coordenada pela autora e co-fundadora da Bori, Sabine Righetti, no Programa de Mestrado em Divulgação Científica e Cultural MDCC, do Labjor-Unicamp.

Acesse: ‘Jornalismo pé na lama e outros quase jornalismos’