A Bori e a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC) lançam, em maio, uma série de análises inéditas escritas pelas pesquisadoras da rede sobre os impactos da pandemia de Covid-19 na vida das mulheres brasileiras em sete temas — saúde, assistência social, educação, violência, trabalho, moradia e mobilidade e segurança alimentar. Os textos serão antecipados à imprensa cadastrada na Bori e poderão ser reproduzidos pelos veículos de comunicação.
O primeiro artigo da série, lançado nesta semana, chama a atenção para o modo como a falta de protagonismo do Ministério da Saúde na condução da pandemia afetou milhares de mulheres, entre elas, as profissionais de saúde da linha de frente e as gestantes e puérperas — o Brasil concentra, por exemplo, o maior número de mortes de Covid-19 no mundo, segundo nota técnica da RBMC. Michelle Fernandez, pesquisadora da UnB que assina o texto, se baseia em notas técnicas da rede para demonstrar como ações coordenadas com relação à assistência à saúde e à vacinação poderiam ter poupado vidas.
A parceria da Bori com a Rede Brasileira de Mulheres Cientistas quer fortalecer a voz de pesquisadoras brasileiras engajadas no debate público sobre ciência, gênero e vulnerabilidade social. Criada em abril de 2021, a rede reúne mais de 3 mil cientistas brasileiras de diversas áreas científicas interessadas em pautar a mídia e a sociedade sobre a gravidade da situação das mulheres na pandemia de Covid-19.
Assim como os demais artigos de opinião antecipados na Bori, jornalistas podem reproduzir os textos assinados por cientistas citando créditos, podem usar trechos do artigo entre aspas em suas respectivas reportagens (como declarações do/a autor/a) ou podem falar diretamente com o autor da análise. O telefone celular e e-mail do autor estão disponíveis na ficha técnica do texto para jornalistas cadastrados.