Em Minas Gerais, municípios com prefeitas são mais eficientes em gerir verba pública.

É o que afirmam os pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e parceiros.

Eles analisaram dados financeiros e de recursos humanos entre 2003 e 2005 referentes a 822 municípios do estado. Destes, 449 foram governados por mulheres

O artigo analisa o desempenho fiscal dos municípios, considerando sua capacidade fiscal, a autonomia e a solvência.

Nos municípios com liderança feminina, onde são combinados a variáveis de recursos humanos e fatores como características da gestão dos prefeitos, a capacidade fiscal é de 11,8 reais per capita a mais.

“Em nossa amostra e de maneira bruta, municípios chefiados por mulheres apresentam capacidade fiscal média de 100,7 reais per capita, enquanto municípios chefiados por homens registram 91,1 reais per capita”, comenta Ricardo Gomes, um dos autores do estudo.