Durante a pandemia da Covid-19, no período entre março de 2020 e dezembro de 2021, morreram mais de 4.500 profissionais da saúde pública e privada no Brasil.

É o que aponta novo levantamento pelo estúdio de inteligência de dados Lagom Data.

E o impacto da doença foi maior nas ocupações mais próximas à linha de frente e com menores salários

Auxiliares e técnicos de enfermagem morreram mais do que enfermeiros, e estes, proporcionalmente, mais do que os médicos.

A pesquisa faz parte de uma campanha documental que denuncia a situação de quatro países nos momentos mais críticos da pandemia de Covid-19.

Além disso, oito a cada dez entre os que morreram salvando vidas na pandemia eram mulheres.

“Faltaram equipamentos de proteção, oxigênio, vacinas, medicamentos, sobraram mensagens falsas e desaforadas do governo sobre a Covid-19, chocando o mundo. E até hoje os profissionais da linha de frente seguem desvalorizados no Brasil”, Rosa Pavanelli, secretária-geral da ISP