Natália Flores*
O relatório “Em direção à equidade de gênero na pesquisa no Brasil” publicado pela Elsevier-Bori no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, teve ampla repercussão na imprensa brasileira e nas redes sociais. O trabalho mostrou um crescimento de 29% na produção científica feminina em vinte anos. Teve repercussão em cerca de 100 veículos de jornalismo Brasil afora, entre eles, Agência Brasil, CNN Brasil, O Povo (CE), GZH (RS) e Correio da Bahia (BH) e ganhou relevância em redes como o Instagram e o Linkedin, gerando bastante engajamento de seus usuários.
Como é padrão na Bori, o relatório foi antecipado de maneira explicada aos cerca de 3 mil jornalistas cadastrados na agência. Diversos veículos de comunicação reproduziram o texto de divulgação do relatório na íntegra e também teve muita produção autoral.
Jornais televisivos como o Bom Dia Diário, da Rede Globo, e o SBT News usaram os dados para contar histórias sobre mulheres cientistas no Dia da Mulher — e, também, entrevistaram a porta-voz Fernanda Gusmão, gerente de soluções para a Pesquisa da América Latina da Elsevier. Isso também foi feito pelo podcast da Revista Pesquisa Fapesp, que conversou com a Fernanda e o Carlos Henrique de Brito, da Elsevier.
Produção científica feminina
Ainda que a notícia sobre o avanço da participação feminina na ciência seja positiva, algumas matérias colocaram uma luz sobre os desafios ainda enfrentados pelas mulheres na carreira científica. Conciliar a carreira com a maternidade é um deles — e foi apontado na matéria “Por que é difícil mães seguirem fazendo ciência no Brasil”, da Deutsche Welle, com base no texto da Bori. Ela foi reproduzida por uma série de veículos, entre eles, Isto É, Uol e Terra.
A participação feminina na ciência brasileira ganhou destaque também nas redes sociais da Bori. O post de divulgação do relatório teve o maior engajamento orgânico (conteúdos que não recebem anúncios) no histórico do Instagram da Bori, alcançando quase 30 mil contas e mais de 5 mil interações (como compartilhamentos, comentários e curtidas) em menos de um mês.
Mês da mulher
E o material segue bombando nas redes sociais: saiu no final de março, por exemplo, no perfil do Instagram Estudantes Ninja, que tem quase 200 mil seguidores. Em um dia, o post passou de 5 mil curtidas.
O fenômeno foi semelhante nas outras redes, com mais de 11 mil impressões, 417 engajamentos e 61 compartilhamentos no X (ex-Twitter) e 32 compartilhamentos e 128 curtidas no LinkedIn. Os usuários das redes sociais celebraram a relevância do levantamento e o aumento da participação feminina na ciência. E pontuaram, também, a importância de uma análise com recorte racial a partir de dados de raça dos cientistas.
Esse é o quarto relatório da série Bori-Elsevier, que analisa, periodicamente, dados da produção científica brasileira e disponibiliza-os a jornalistas.
*Gerente de conteúdo da Bori