A Agência Bori foi lançada no início de 2020, com o objetivo de criar uma ponte entre a imprensa e a ciência brasileiras. Hoje contamos com mais de 2,3 mil jornalistas e 500 pesquisadores de todo o país em nossas comunidades. A ideia surgiu da percepção de suas duas fundadoras — ambas jornalistas de ciência e pesquisadoras — de que a ciência pode e deve estar mais presente no noticiário e que, para isso, era necessário uma mãozinha para juntar as duas pontas.
Esses pouco mais de dois anos e meio na estrada, no entanto, mostraram que, muito mais do que aumentar a presença da ciência na mídia, a Agência Bori tem como missão fazer com que informações baseadas em evidências cheguem a toda a sociedade, para que melhores decisões sejam tomadas tanto na esfera pessoal quanto na pública.
O esforço e o impacto social da iniciativa foi reconhecido pela organização internacional Ashoka, que acaba de agregar Ana Paula Morales, co-fundadora da Bori, como integrante da sua rede global de empreendedores sociais. O anúncio, feito recentemente, também apresenta Giulliana Bianconi, da organização de mídia Gênero e Número, como nova integrante da rede.
“Estamos integrando à comunidade Ashoka duas inovadoras sociais que estão ressignificando os conteúdos jornalísticos na vida cotidiana”, afirma Rafael Murta, diretor de Comunidade e Territórios Transformadores da Ashoka Brasil, em comunicado oficial. “Ana Paula e Giulliana lideram iniciativas de extrema relevância para a democracia, num tempo em que a contestação científica e as fake news fazem parte das disputas políticas e sociais”.
“Acredito que um país bem informado toma melhores decisões — e que a ciência e o jornalismo têm papel fundamental nesse processo. Fazer parte da rede Ashoka é um privilégio e fortalece a minha missão”, diz Ana Paula.
Confira a notícia e um pouco da trajetória de Ana Paula no site da Ashoka Brasil.