Foto: CDC / Unsplash
Publicado na Bori em 6/9/2023, 9:00 – Atualizado em 6/10/2023, 15:08

Por Raquel Ribeiro*

Ao longo dos seus 3 anos de existência, a Bori vem provando, com ações diárias e pontuais com veículos de imprensa e universidades, que a ciência precisa chegar até a população para gerar impacto positivo na vida das pessoas.

Cada vez mais, temos notado o quanto o tema saúde pública precisa ser estudado e divulgado com muito mais atenção. A partir do conhecimento de informações sobre saúde, a sociedade poderá ter uma melhor qualidade de vida e entender a importância de termos um Sistema Único de Saúde para atender suas demandas, em um país em que a desigualdade é gritante. Grandes países, considerados potências, não têm sistemas de saúde públicos complexos como o SUS.

Por isso, a Bori está sempre atenta ao noticiário sobre saúde — o que é parte importante do meu trabalho na agência. A ideia é que consigamos apoiar os jornalistas quando surge algum assunto desconhecido da imprensa que eles precisam noticiar: como foi o caso da Covid-19, das vacinas e de outros temas que envolvem um conhecimento técnico de saúde.

No final do primeiro semestre, tivemos uma grande demanda sobre febre maculosa, a partir de notícias sobre pessoas que visitavam regiões rurais sobretudo da região de Campinas (SP) e voltavam infectadas pela picada do carrapato estrela. Como já estamos “vacinadas” contra grupos que trabalham para trazer a desinformação e o pânico entre as pessoas, fizemos uma busca atenta em nosso banco de fontes, mobilizando 5 pesquisadores para falar com nossos jornalistas e, assim, levar informações corretas sobre prevenção da febre maculosa para a população.

Ozonioterapia

Fizemos uma ação semelhante no começo de agosto, quando o presidente Lula sancionou lei que permitia o uso da ozonioterapia como tratamento complementar de saúde. Mobilizamos os cientistas da nossa comunidade — e eles mobilizaram outros pesquisadores que entendiam sobre o assunto no âmbito da saúde e da lei. Assim, nossos jornalistas tiveram o suporte necessário para entender e comunicar ao seu público o que significava a sanção desta lei.

Com essa ação, disseminamos aos jornalistas, de forma antecipada, quatro artigos de opinião de cientistas renomados do meio acadêmico como Elize Massard Fonseca (FGV/EAESP), Fernando Hellmann (UFSC), Adriano Andricopulo (USP), Dayse Motta e Melania Amorim (Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde – IATS). Mais de 10 veículos de comunicação repercutiram estes textos, entre eles, a Agência Lupa, a Headline, o Conexão Planeta e O Cubo. Os textos também foram consumidos nas redes sociais, obtendo 14 compartilhamentos no Instagram e Twitter.

Agora, nesta semana, nos deparamos com uma notícia que não ouvíamos há décadas: um cachorro foi diagnosticado com raiva na cidade de São Paulo, doença que afeta humanos também. Como sempre, já estamos preparando os especialistas do nosso banco de fontes para atender as demandas e as dúvidas da imprensa de todo o país sobre o assunto. Entendemos que esse tipo de ação, de apoiar o jornalista com informações técnicas e precisas sobre assuntos de saúde pública, pode ajudar a população a tomar decisões mais acertadas quanto à sua saúde.

Se você é jornalista, fique atento às nossas redes sociais – sempre comunicamos nossas ações de apoio à imprensa em coberturas específicas por lá! Cadastre-se, também, na Bori para receber nossos materiais inéditos, antecipadamente.

*engajadora de comunidades e responsável pelo projeto diversidade na Bori