Publicado na Bori em 20/6/2024, 18:17 – Atualizado em 21/6/2024, 8:21

Parte central do trabalho da Bori consiste no mapeamento de artigos científicos inéditos para disseminação para a imprensa — e agora passamos a aplicar inteligência artificial (IA) para nos ajudar nesse processo. As experimentações que temos feito nesse sentido foram apresentadas pelas fundadoras da Bori Ana Paula Morales e Sabine Righetti na sessão “Dados e Tendências” do Festival 3i, realizado em junho no Rio de Janeiro. O festival, organizado pela Ajor (Associação Brasileira de Jornalismo Digital), é um dos principais eventos de jornalismo e empreendedorismo da América Latina e esta foi a sua 5a edição.

O projeto de IA da Bori começou a ser desenhado em 2022, a partir da primeira participação da Bori no Microsoft Global Hackathon, maior campeonato privado do tipo mundialmente. Na ocasião, a Bori conquistou o primeiro lugar na categoria de impacto social, dentre mais de 10 mil projetos de todo o mundo. O projeto, que foi refinado na edição de 2023 do hackathon, começou a ser implementado este ano pela Bori, com apoio da Fundação Conrado Wessel.

Como a IA pode ajudar no mapeamento de artigos científicos?

Na apresentação do Festival 3i, Sabine e Ana Paula explicaram que a inteligência artificial da Bori permitirá otimizar o processo de mapeamento de pesquisas científicas inéditas a serem divulgadas para a imprensa, já realizado pela Bori e, também, oferecer outras soluções para diferentes setores da sociedade, como agropecuária, saúde e meio ambiente.

Isso porque o processo de curadoria da Bori envolve tecnologia e parceria com revistas científicas e publishers — para se ter uma ideia, centenas de novos artigos científicos entram no nosso sistema a cada semana. Nesses mais de quatro anos, nossa base cresce continuamente e acumula evidências relevantes da ciência em áreas diversas do conhecimento.

Agora, além de auxiliar na curadoria de novos estudos para serem disseminados de forma explicada aos jornalistas, a nossa tecnologia de IA será também aplicada no mapeamento da base de pesquisas científicas da Bori, levantando soluções para problemas específicos investigados pela ciência e identificando novos interlocutores para além da imprensa. “Com a IA, a gente consegue olhar para essa base e levantar quem está pesquisando determinados temas e que conjuntos de evidências poderiam, potencialmente, trazer uma solução para aqueles problemas”, explicou Ana.

A primeira fase da IA deve ficar pronta até o final do ano. Parceiros que quiserem apoiar essa frente da Bori podem entrar em contato pelo e-mail bori@abori.com.br.