*Sabine Righetti
Talvez você tenha visto nos últimos dias alguma reportagem sobre um estudo de pesquisadores da UFG (Universidade Federal de Goiás), que encontraram zika e chikungunya em ovos de Aedes coletados em Goiânia — o que indica transmissão vertical entre fêmea e larvas. Basicamente os mosquitos já nascem contaminados! A repercussão desse artigo científico na imprensa é resultado do trabalho da Bori.
Esse trabalho foi mapeado pela nossa tecnologia, selecionado pela nossa curadoria e disseminado de maneira antecipada à imprensa. Saiu em mais de 230 veículos de imprensa de todo o país — incluindo vários do Grupo Globo: Globonews, Jornal Nacional, G1 local, afiliada local da Globo e até no programa Saúde em Foco da CBN. É muita coisa. E as reportagens sobre o trabalho continuam sendo publicadas.
Os jornalistas cadastrados na Bori acessaram o estudo da UFG sob embargo jornalístico com mais de uma semana de antecedência. Eles também acessam na Bori o texto explicativo produzido pela nossa equipe sobre a pesquisa e do contato direto dos porta-vozes. Como a gente consegue isso? Com a nossa TECNOLOGIA, com PARCERIA com editoras científicas e com nosso apurado sistema de CURADORIA, que seleciona os trabalhos de excelência da ciência brasileira!
Grupo Globo
O artigo, no caso, intitulado “Detection of arboviruses in Aedes aegypti through transovarian analysis: A study in Goiânia, Goiás”, saiu na “Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical”, que é indexada na SciELO – Scientific Electronic Library Online. Essa é uma das centenas de revistas científicas que mapeamos na Bori.
Estou destacando aqui os veículos da Globo a título de exemplo. O trabalho também saiu em grandes jornais como a Folha de S.Paulo e a Agência Brasil. A Folha, por exemplo, destacou que o achado é importante por revelar um mecanismo de transmissão das arboviroses, como são chamadas as doenças transmitidas por mosquito. “Embora já fossem conhecidos mecanismos de transmissão similares, pouco se conhecia sobre sua existência em áreas urbanas”, cita a reportagem. Já a Agência Brasil destaca que “a conclusão da pesquisa é que a transmissão direta aos ovos de Aedes aegypti, classificada como transovariana, sem passar por um hospedeiro, serve de alerta às autoridades de saúde, pois seu principal vetor urbano, o mosquito, provavelmente, adquiriu essa capacidade, destaca o estudo”.
Jornalismo local
O estudo também saiu em muitos veículos locais de Goiás como Poder Goiás, Diário de Goiás, Goiás em Tempo e afins. Novamente: foram mais de 230 veículos de imprensa. É muita coisa!
Isso significa levar o conhecimento científico de uma universidade pública brasileira — que foi publicado em uma revista científica editada no Brasil — para a imprensa grande e pequena, local e nacional, de todo o país. Significa chegar nas pessoas, nos tomadores de decisão. Significa tornar acessível o conhecimento científico brasileiro, que investiga problemas reais do nosso país. É a Bori: a maior vitrine da ciência nacional.
A gente consegue todo esse impacto porque temos mais de três mil jornalistas cadastrados, que acessam ativamente os nossos materiais e que confiam na nossa curadoria. Então, quando divulgamos um estudo de instituição de pesquisa do Brasil, o assunto realmente ganha a imprensa! Cada estudo disseminado pela Bori recebe, em média, 20 menções imediatas na imprensa nacional (reparem que o estudo dos pesquisadores da UFG bateu a média em três vezes!)
Gostou? Então venha fazer parte da Bori! Cientistas podem mandar para a nossa curadoria artigos científicos em vias de publicação. Assessores de imprensa também podem enviar artigos em vias de publicação da sua instituição de pesquisa para nossa curadoria. E instituições, empresas e fundações que quiserem impactar a sociedade por meio da circulação do conhecimento científico de excelência no nosso país podem nos contactar diretamente para pensarmos em projetos em parceria pelo bori@abori.com.br E vamos juntos dar voz à ciência brasileira!
*Cofundadora da Bori e pesquisadora do Labjor-Unicamp